Luto

O luto é uma experiência que está relacionada à perda de um objeto. Tal objeto é genérico e pode ser entendido como uma pessoa próxima, um familiar, mas também um emprego, um relacionamento que termina ou algo significativo para a pessoa. O luto faz parte da vida humana e é acompanhado de dor e sofrimento e não deve ser entendido como fraqueza ou mesmo doença. Ele é uma experiência fundamental para que a pessoa possa elaborar a perda, o que se não ocorrer pode culminar em complicações psicológicas ou mesmo psiquiátricas posteriormente.
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Pelo modelo proposto por Elisabeth Kübler-Ross, os “cinco estágios do luto” teorizam o complexo de emoções que estariam relacionados com a vivência de luto. São essas emoções: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Esse modelo não se trata de uma passagem linear entre os estágios, tanto que eles podem coexistir ou terem suas intensidades e durações variadas, além de serem influenciados pela cultura, fé e crenças.

O luto como doença mental é proposto nos manuais mais recentes de psiquiatria, sendo chamado de “luto patológico”. Esse conceito está relacionado a uma vivência muito intensa do luto, de modo que a ansiedade frente à perda e o isolamento social afetam a qualidade de vida do indivíduo. Ademais, o luto patológico pode se desenrolar em cronificação de sintomas e desenvolvimento de quadros de depressão e ansiedade importantes.

Nestes casos, a abordagem do luto pode ir além do uso de recursos sociais, como rede de apoio familiar e suporte comunitário. A associação de psicoterapia e medicações pode ser necessária quando o luto se torna patológico ao desencadear ou agravar um problema de saúde mental existente.

A abordagem do luto no contexto da doença mental requer uma visão integrada e compreensiva da saúde mental, tendo que ser avaliada de maneira individual e empática, contando com a participação de familiares e da comunidade

Por que marcar uma consulta com um psiquiatra?

Muitas pessoas se perguntam quando é o momento de passar com psiquiatra ou se aquilo que sentem é só uma fase ruim. Outras ficam em dúvida quando procurar um psicoterapeuta ou um médico psiquiatra. Estas são questões importantes, pois caso se esteja considerando procurar algum profissional por algum sofrimento psíquico, um psiquiatra pode ajudar com a avaliação e o diagnóstico.

Como médico especializado, o psiquiatra pode fazer uma avaliação abrangente da saúde mental e oferecer um diagnóstico adequado, o que é fundamental para um tratamento eficaz. Além disso, caso seja necessária a prescrição de medicamentos, é muito importante o acompanhamento habilidoso para encontrar a medicação correta de acordo com as necessidades, evitando excesso de remédios. Além disso, o tratamento combinado com a psicoterapia pode ser o mais indicado.

Priorize sua
saúde mental!

A psiquiatria humanizada prioriza a relação empática entre médico e paciente, tratando não apenas os sintomas, mas também fortalecendo a resiliência e promovendo o bem-estar geral. Isso cria um espaço onde as necessidades individuais são valorizadas, resultando em cuidados mais abrangentes e significativos.
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Hermes Alcantara

Eu sou o Hermes, médico psiquiatra e psicoterapeuta. Sou formado pela Universidade de São Paulo (USP) em 2008 e logo em seguida fiz residência médica no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, terminando em 2012.

Eu me decidi pela psiquiatria ao longo do curso de medicina ao perceber que para além do meu interesse pelo assunto, eu contava com uma boa capacidade de escuta e de comunicação com meus pacientes, interessado nas experiências deles e em acolher suas angústias.

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